quinta-feira, 11 de junho de 2015

Vale Nude

Essa noite cheguei em casa embriagada, embriagada dessas emoções que te fazem o estômago doer, a mão suar e deixam a cabeça embaralhada. 

Não sei ao certo se foi a água com gás com gelo e limão, seu olhar devorador, a calda de chocolate ou o beijo de despedida... Estou tentando lembrar o momento que perdi a sobriedade. Quando dei por mim estava despida e molhada, mesmo com todas as peças de roupa coladas no corpo. 

Agora estou aqui, com minha embriagues, recostada num travesseiro te querendo despido de medos e subterfúgios, quero minhas pernas enroscadas nas tuas e minha cabeça embriagada apoiada no teu peito nu! 

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Sobre Intimidade

Me chamou de vadia, de puta e se quer estávamos na sua cama. Sem nenhum pronome possessivo pra amenizar.
Fiquei pensando, como é que a boca que me lambia as orelhas e bico dos peitos podia cuspir coisas tão grosseiras na minha cara? Como alguém que me fodia de luz acesa e despida de todos os pudores pôde um dia me ferir tão fundo?
Depois, pediu pra que eu perdoasse, que eu esquecesse, que eu entendesse que no momento da raiva se diz coisas horríveis. Como se o que ele disse fosse irrelevante, como se as suas palavras entrassem e saíssem dos ouvidos com a mesma facilidade que ele entrava e saía de dentro de mim.


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Enigma da Esfinge


Li um dia desses, em algum post bem intencionado uma frase sensacional que me lembrou o enigma da esfinge:

Eu sou safado, ela é safada, se a gente organizar direitinho, todo mundo transa!

Fui capaz de chegar a uma única constatação: O Moralismo e a desorganização estão a solta.

Agora, será a desorganização fruto do moralismo?! 
Não sei, gosto muito mais do "Decifra-me ou te devoro"!!!